quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Resíduo


As brincadeiras de bate caverna, Jaspion,
Jiraia, Lion MAM, já não existem mais.
Delas só restou o herói que pega buzão
Lotado.

Quando penetrava na imensa floresta do
Meu vizinho a fim de trepar nas mangueiras,
Sabendo que me perseguiria com sua arma
Com balas de sal.

Há que tempo bom!
Mas de repente algo aconteceu
A ingenuidade se perdeu
Só ficou o medo!

Medo de cair das árvores, de ser
Atingido pelas balas de sal, de ser capturado
Por Magari. Mas se de tudo fica um pouco
Por que só o medo?

Talvez por saber que não tenho
Mais a segurança da bate caverna.
Os sábios conselhos de Alfred.
A certeza que no final sempre
Triunfarei

Estou só! Tentando acertar, achar 
O meu caminho, não posso errar
Sou piloto do meu destino
E do tempo bom só restou
Saudades







domingo, 26 de setembro de 2010

O Que é Isso

Não pintarei um mundo perfeito
Escreverei apenas a verdade.
Não narrarei a belaza dos lirios do campo,
Apenas os rios de sangue invisivéis
Aos seus olhos

Mostrarei a alegria do trabalhador
Ao ver seu filho com fome.
Cantarei a felicidade da PUTA!
Que vendo o prazer
Por apenas, Dez Reais

Jogarei no seus olhos a linda
Imagem da criança cheirando
Cola, na inocente tentativa
De enganar a fome.

Encontrarei inimogos, serei
Inconpreendido pelos amigos,
Mas não desentirei!

Vou descarregar a metralhadora
De palavras, se vou agradar
Não sei, o que é isso também
Não sei. Dom... Talvez

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Kabelo

Meu cabelo è Black, meu kabelo É duro.
     Meu cabelo é forte.
  Nu meu kabelo perpassam resistência,
      Ancestralidade...
    Imponente como as pirâmides do Egito
       Meu cabelo!
  Que entre os looks dos meus dreads.
 Encontram saídas para as loucuras mais
        Justas do nosso tempo.
             Paro e penso.
   Cabelo é só kabelo e nada mais.
   Porém porque os meus dreads
Encomodam mais?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

RAÍZES


Raízes


Resistência, revolta, luta
Habilidade para mudar
Guerreiros ancestrais
Estão comigo quando pego
A caneta para lutar

      Escrevo com religião
      Negra,mão que impunha
      Caneta preta que risca
      O branco do papel

          Trago em mim
          Não a força de
          Um pais africano,
          Mas do continente
          Negro... a mãe África